sexta-feira, 21 de setembro de 2012

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E EDUCAÇÃO

Por Robson Moura


Há pouco tempo os educadores do Brasil têm usado as TICs - Tecnologia da Informação e Comunicação em sala de aula. Através da mesma observa-se que dinamiza, motiva e conduz o aluno a descobertas dependo do uso e quais são os parâmetros que quer alcançar. As aulas tradicionalistas muito pouco se apropriam dos recursos que as TICs propiciam como elemento renovador das mídias no processo ensino-aprendizagem. Não é a salvação da Educação Brasileira, contudo tem contribuído para uma melhor socialização do direito de estudar e aprender com mais atratividade e interação.
Pode-se usar o Word do Windows, para o desenvolvimento de textos como: poesias, contos, crônicas, jornais escolares, criação de cordéis, até mesmo para fazer uma história em quadrinhos a partir de um texto pré-trabalhado em sala de aula com co-participação do Paint e outros trabalhos que dependem da criatividade do Professor. O Word ainda pode nos auxiliar na criação de Blogs, Páginas sobre a disciplina lecionada para Web – ou mesmo hospedar no site da Escola - e fazer links com comunidades que eles – os alunos - usam diariamente como facebook e outras.
Poucas Escolas Estaduais dispõe do recurso da Internet para uso pelos alunos. Mas não pode dizer que está muito distante das mídias, pois há certo tempo têm a sua disposição os Telecursos e TV Escola, Vídeos-Produções da TV Escola auxiliando o processo de educação presencial e o chamado hoje EAD. Mas a coisa está mudando. O governo Brasileiro precisa fazer a sua parte no sentido de dá a infra-estrutura e formação dessa nova escola e desse novo professor. Contribuindo com esse processo de mudança, já existe até o Software Livre que propícia a essa inclusão diminuindo sensivelmente os custos com programas comerciais caríssimos.
Para Gabriela Ponte em seu artigo Casas Brasil e Pontos de Cultura promovem inclusão digital:
“O uso do SL permitirá aos pontos de cultura, por exemplo, que seus beneficiados utilizem a Internet, formando uma rede que unirá as expressões culturais de todo o Brasil, dos grafites, do hip hop às danças de frevo. O governo poderá economizar milhões de reais em royalties que seriam pagos aos fabricantes de softwares privados. Essa economia poderá ser aplicada na capacitação de mais jovens.”.
Os cursos de formação, cada vez mais acessíveis na área pública, têm contribuído para essa mudança. Não basta agora usa o Word, o Excel, FrontPage, PowerPoint e os Projetores Modernos de Slides - Data Show. É preciso mesclar todas as mídias, tudo em função de um aprendizado mais eficiente e interativo.
Para Divina Salvador Silva em seu artigo “A importância da tecnologia na Educação” todo o processo se dá de forma gradativa, porém de efeito massificador, pois atende a grande  maioria de uma só vez, privilegiando a autonomia do indivíduo:
A grande revolução que o computador promove é permitir uma educação massificada no sentido de que há muita informação disponível e ao mesmo tempo individualizada. Com o andar dos anos o que vai acontecer é que o ensino não vai mais se reduzir ao livro didático. Os livros estarão melhores e adequados à informática, até mesmo com sugestões de sites e atividades. As aulas expositivas, o papel, as pesquisas de campo, os trabalhos de laboratórios, as consultas na web são recursos complementares, que devem ser utilizados de maneira integrada e inteligente. Exatamente o oposto do que se faz na educação convencional, que desperdiça o mais precioso de todos os recursos... o PROFESSOR fazendo dele mero fornecedor de informações, quando deveria ser um organizador de situações de aprendizagem.”
Hoje podemos começar uma aula sobre crônica: solicitando ao aluno trazer de casa um texto recortado de uma folha de jornal velho; facilmente ele o encontra; pedir a cada um para fazer a leitura da produção encontrada; socializar os conteúdos; estudar o vocabulário; fazer a interpretação; e desta mídia passar para um vídeo sobre o texto jornalístico, ou uma palestra e no fim desta etapa. Iniciar a nova etapa do trabalho no Laboratório de Informática da Escola usando a tecnologia: para digitalizar os textos, buscar nas ferramentas de busca mais significações e suporte e produzir um artigo coletivo pela turma, um uma página gratuita na Internet sobre aquele assunto, ou até mesmo um livro. Fazer ao fim do Processo uma Grande Apresentação na Escola para todos os alunos e comunidade. Seria realmente um Show com Data Show.
Não basta ter a tecnologia é preciso saber fazer uso dela, para tirar melhor proveito, quando a questão é educação. Criar um projeto não basta, é preciso planejá-lo para saber o momento certo de fazer uso dele, desenvolvendo-o em suas etapas e usando das tecnologias disponíveis. Enquanto a Escola Pública não tiver um Laboratório de Vídeo e Som de último tipo, Sala com Data Show e um Laboratório de Informática invejável, não fique professor na Idade da Pedra, pois ainda existem muitas mídias que se pode usar para tornar nossas aulas mais humanas e condignas. Mas não se deve esquecer que é preciso participar das formações para se cobrar e criar meios para qualificar a educação de nossas crianças.
·                    VILLELA, Paula. As TICs precisam ser explicadas na mídia. Artigo do Informativo Sete Pontos. http://www.comunicacao.pro.br/setepontos/20/ticsnamidia.htm. As TICs também têm outras funções. De acordo com o presidente da assembléia geral do PSL-Empresas (projeto de organização das empresas de Software Livre), Ricardo Filipo, “as TICs funcionam interferindo na forma como as informações fluem nos meios físico, social e psíquico de um ambiente humano, abrangendo portanto o contexto dos equipamentos, eletrônicos, sonoro, visual, sensitivo e o contexto humano dos relacionamentos”.


  • SILVA, Divina Salvador. A importância da tecnologia na Educação.Centro de Referência Educacional. Especializada em Orientação, Supervisão e Administração Escolar Profª/Coord. de Informática Educacional. http://www.centrorefeducacional.pro.br/importecn.htm
cred@centrorefeducacional.com.br

 Postado por:
Equipe NTE Manaus Planalto

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

MAPAS CONCEITUAIS


O que são Mapas Conceituais?

Segundo Josep Novak (1977), Mapas Conceituais são uma ferramenta para organizar e representar conhecimento. São utilizados como uma linguagem para descrição e comunicação de conceitos e seus relacionamentos, e foram originalmente desenvolvidos para o suporte à Aprendizagem Significativa (Ausubel, 1968).
Podem ser usados para esclarecer ou descrever as idéias que as pessoas têm sobre determinado assunto. Eles são representações gráficas de conceitos, semelhantes a diagramas, em um domínio específico de conhecimento, construídos de tal forma que os relacionamentos entre os conceitos são evidentes, ou seja, eles representam conceitos e suas ligações (relacionamentos) na forma de um mapa, onde os nós são os conceitos e os links entre dois nós os relacionamentos entre os conceitos. Estes relacionamentos são normativos, ou seja, cada relacionamento entre dois conceitos forma uma proposição (http://www.nte-jgs.rct-sc.br/mapas.htm).

Onde podem ser usados?
Na organização e na análise do conteúdo, mapas conceituais podem ser traçados para uma aula ou parte dela, para uma unidade de estudo ou para um curso inteiro. São úteis para focalizar a atenção de quem organiza o conteúdo (geralmente o próprio Professor ou uma equipe de professores) na abordagem de conceitos e no planejamento de atividades instrucionais destinadas a promover a aprendizagem.
No ensino, mapas conceituais podem ser usados para mostrar relações hierárquicas entre concepções que estão sendo ensinadas em uma única aula, em uma unidade de estudo ou em toda a matéria. São representações concisas das estruturas conceituais que estão sendo ensinadas e procuram facilitar a aprendizagem significativa (em contraposição às aprendizagens mecânica, automática, memorística) dessas estruturas.
Como instrumento de avaliação, também, podem ser utilizados para se ter uma imagem da organização conceitual - relações hierárquicas entre conceitos - que o aluno estabelece para um dado conteúdo. Naturalmente, essa é uma visão não tradicional de avaliação que é essencialmente qualitativa, mas que pode ser muito valiosa para o professor no sentido de guiar sua prática pedagógica.
É claro que o mesmo mapa usado na análise da estrutura conceitual do conteúdo pode também ser usado como recurso didático ou como um referencial para a elaboração de verificações de aproveitamento, mas nem sempre isso é possível. Além disso, a distinção entre os diferentes usos dos mapas conceituais é conveniente porque destaca a versatilidade da técnica do mapeamento conceitual.


Exemplos de Mapas Conceituais?





Link para download de Mapa Conceitual Cmap tools:


Postado por:
Equipe NTE Manaus Planalto
Rinaldo Antonio Rodrigues dos Santos
Coordenador Estadual do Proinfo Amazonas
Coordenador NTE Mananaus Planalto